Entre muitos outros, aqui fica um dos textos. Trata-se de um poema de Casimiro de Brito, poeta algarvio e antigo aluno da nossa escola.
Se o mundo não tivesse palavras
a palavra do mar, com toda a sua paixão,
bastava. Não lhe falta
nada: nem o enigma nem
a obsessão. Entregue ao seu ofício
de grande hospitaleiro
o mar é um animal que se refaz
em cada momento.
O amor também. Um mar
de poucas palavras.
Casimiro de Brito, Livro das Quedas
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